A Chevrolet S10 alcança um milhão de unidades produzidas no Brasil, no mesmo ano em que completa 25 anos de fabricação local. A primeira picape média nacional teve 750 mil unidades vendidas no País e 250 mil exportadas, todas elas feitas em São José dos Campos (SP). Lançada em 2012 na atual geração, a S10 é oferecida em três opções de carroceria (cabine dupla, cabine simples e chassi com cabine), cinco níveis de acabamento (LS, Advantage, LT, LTZ e High Country), duas opções de motores (2,5-litros flexível e 2,8 turbodiesel), de transmissão (manual e automática, ambas de seis marchas) e de tração (4×2 e 4×4). Ao todo são 12 configurações.
Derivada do segundo modelo norte-americano (o primeiro surgiu em 1982), a S10 brasileira chegou em março de 1995 (acima) com desenho frontal próprio e motor de 2,2 litros a gasolina com 106 cv, apenas com cabine simples e transmissão manual. Os freios ABS estavam disponíveis só para as rodas traseiras. O motor turbodiesel de 2,5 litros e 95 cv aparecia no mesmo ano.
Em 1996 vinha a versão de cabine estendida, com 37 cm a mais de entre-eixos e dois bancos traseiros escamoteáveis. Grande salto de desempenho ocorria em 1997 com o motor Vortec V6 de 4,3 litros e 180 cv. No mesmo ano eram apresentadas a S10 de cabine dupla com quatro portas, primazia do modelo fabricado no Brasil que depois chegou aos EUA, e a versão de luxo Executive, com bancos de couro e ajustes elétricos para o do motorista. Tração 4×4 com reduzida vinha em 1998.
Ao lado de uma alteração de estilo na linha 1999 (acima), a Chevrolet passou a oferecer bolsa inflável para o motorista e freios ABS nas quatro rodas. No ano seguinte era adotado motor turbodiesel de 2,8 litros, bem mais potente (132 cv), enquanto a Executive V6 ganhava opção de transmissão automática e controlador de velocidade.
A maior reestilização promovida naquela geração era mostrada para 2001 (acima), com linhas mais retas e imponentes que afetavam toda a carroceria. Painel e motor também mudavam, agora com 2,4 litros e 128 cv. Para a linha 2002 o V6 passava a 192 cv e, um ano depois, vinham rodas de alumínio de 16 pol e novos amortecedores. As versões mudavam de nome para Advantage (entrada), Colina (intermediária) e Tornado (luxo), mantendo a Executive, na S10 para 2005 e o motor 2,8 turbodiesel ganhava injeção eletrônica.
Após nova alteração visual, a picape adotava em 2007 o primeiro motor flexível da categoria, o 2,4 de até 147 cv. Mais mudanças estéticas apareciam em 2009 (acima). Em 2012 a S10 atingia a marca de 500 mil unidades produzidas no ano em que, afinal, mudava de geração. O novo modelo (abaixo) estava maior (5,35 metros de comprimento), com capacidade de carga superior (1,3 tonelada), carroceria e interior bem mais modernos e seletor giratório da tração 4×4 no console. Oferecia itens como ar-condicionado automático e controle eletrônico de estabilidade e tração.
O motor 2,8 turbodiesel de nova geração, com turbo de geometria variável, tinha 180 cv e a transmissão automática passava a ter seis marchas. No ano seguinte esse motor ganhava 20 cv e surgia a central de áudio My Link com toca-DVDs e navegador integrado. O motor 2,4 de projeto antigo começava a sair de cena em 2014 com a chegada do novo Ecotec, de 2,5 litros e até 206 cv, e a suspensão era recalibrada.
O lançamento da versão High Country, em 2015, trouxe mais equipamentos, rodas 18 e estrutura “santoantônio” integrada à caçamba. No ano seguinte a S10 recebia uma remodelação frontal (acima) e opções como alerta de colisão e de saída involuntária de faixa, acionamento do motor por controle remoto, assistência On Star e central compatível com Android Auto e Apple Car Play. Depois da versão 2,5 automática, em 2017, a GM lançava a série limitada 100 Years, comemorativa ao centenário de picapes Chevrolet no mundo. Em 2018 aparecia a edição Midnight e, um ano depois, a versão de topo recebia bolsas infláveis laterais e de cortina.
Créditos: Best Cars.